Paradigma

Escrevia páginas e mais páginas sobre minhas dores internas, quando na realidade estava em busca de alivio para minha alma.

Só com o passar dos anos e com as experiências vividas descobri que as dores internas sinalizam o nível de egoismo com que nos manifestamos, ou seja, quando percebemos qualquer desconforto íntimo, como ansiedade, angústia ou medo, isto pode ser um indicador de que uma parte de nós precisa de atenção, precisa ser curada, precisa de nova elaboração de ideias.

Quanto maiores as mágoas, as revoltas, o ciúme, a inveja, o desejo sexual desenfreado, ou seja, quanto mais angustiados somos, mais egóica é nossa manifestação. Ainda não sabemos manter postura acolhedora, empática e assistencial, ainda não aprendemos a olhar para o outro como oportunidade de aprendizado e de crescimento.

Compreendi que analisava os acontecimentos, as experiências, os fatos e as atitudes dos outros, a partir do meu modo de entender a vida e que o meu referencial na maioria das vezes era o meu bem estar. Aprendi que meu entendimento era parcial e limitado devido aos parâmetros pelos quais eu avaliava e assimilava os acontecimentos, eu entendia o mundo numa inflexibilidade tremenda, ou certo ou errado, ou bom ou ruim, ou a favor ou contra, ou junto ou separado.

Foi aí que comecei a estudar sobre paradigmas, sistemas de crenças e valores pessoais herdados e aprendidos.

Quer saber mais? Me escreva.

Sobre Dirceia

Dirceia tem 63 anos, vive me Belo Horizonte, autodidata desde os anos 90, gosta de ler, escrever, conversar. Seu objetivo é trabalhar em prol do crescimento pessoal e das pessoas em seu entorno. Estuda, técnicas e ferramentas dentro da conscienciologia, do autoconhecimento, e nas dinâmica das relações, incluindo as diversas formas de funcionarmos no dia-a-dia.

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