Adaptação – O grande trunfo do ser humano

No dicionário, adaptação significa ação ou efeito de adaptar(-se). Ajuste de uma coisa a outra.

Relacionar a adaptação à experiência humana, é algo necessário devido às mudanças que ocorrem diariamente em nossa vida, desde a germinação do feto, até o último suspiro, a qualificação mais exigida é a capacidade de adaptação. Nós mudamos o tempo todo.

A natureza da experiência humana é de adaptação. Não existe um dia de vida em que o ser humano deixe de usar a capacidade adaptativa.

Então eu pergunto: de onde vem a teimosia em mudar? A dificuldade de adaptarmos ao novo, à pessoas diferentes, às mudanças de temperatura, à mudança de emprego? Por que tanta resistência? Por que queremos controlar o incontrolável? O mundo não é estático, a terra gira, nossa cadeia celular se renova infinitas vezes.

A vida nos ensina e nos mostra o tempo todo a necessidade de mudar, de adaptar. Esse tipo de resistência é oposta ao fluxo da vida.

O ser humano necessita urgentemente fazer as pazes com a sua qualificação inata da adaptabilidade. A intransigência, a teimosia e a rigidez estão nos destruindo, nos enlouquecendo e desvirtuando.

Nascemos para aprender e ser felizes, no entanto criamos a infelicidade ao nosso redor, ao abandonar qualidades da nossa natureza em prol de satisfazer vontades imaturas. Queremos, que as pessoas mudem, que a vida nos satisfaça as vontades, que os governos, os patrões, os maridos, as esposas, os filhos, os pais, tenham atitudes diferentes para nos felicitar.

Estas atitudes, pensamentos e sentimentos nos mantém na contramão da felicidade.

O segredo de viver bem, e equilibradamente, está na nossa capacidade de adaptação. Diante das dificuldades, deve surgir a aceitação. Quando aceitamos os acontecimentos nossos sentimentos se acalmam, nos permitindo utilizar as experiências passadas na solução do problema.

Procure refletir sobre suas resistências aos acontecimentos e busque reeducar-se. A vida nos surpreende sempre, isto é fato, isso não irá mudar, porém nós podemos e devemos mudar a forma que reagimos às surpresas.

Desdramatize os acontecimentos, esteja mais preparado para as intempéries, veja esses acontecimentos como oportunidade onde você pode aprender e utilizar toda sua experiência de vida. Se for necessário procure ajuda, as pessoas têm muito a oferecer em momentos difíceis.

Seja a pessoa que você gostaria de ser, reeduque-se e seja mais feliz.

Se eu puder ser útil, me procure. Deixe seu recado. Um grande abraço. Dirceia

Sou adulto, e agora?

Viver é uma dinâmica muito interessante, durante a adolescência, muitas vezes ficava em frente ao espelho me observando, e me perguntava:

Sou menina ou mulher? As pessoas me vêm como menina ou como mulher? Queria ser mulher, porém me sentia muito desprotegida e desamparada e isso me causava medo de crescer.

Penso que a maioria de nós passa por esta etapa, cheios de dúvidas, medos e expectativas.

Hoje entendo que enquanto no papel de pais, os “adultos” têm tantas responsabilidades que não conseguem apoiar de forma satisfatória os adolescentes na transição emocional para a fase adulta, isso ocorre principalmente porque a educação emocional, não faz parte da nossa cultura, não está incluída na carga horária estudantil, nossos pais e professores, não foram educados emocionalmente.

Ao completar dezoito anos, a sociedade tem um novo olhar para a pessoa que até ontem, era tutelado emocionalmente, considerado inapto para assumir grandes responsabilidades.

Agora, de um dia para o outro, o antes adolescente, agora adulto, é assolado por uma série de deveres e responsabilidades.

Mesmo sem entender este mundo novo, cheio de cobranças, ele vai sobrevivendo, tentando se adaptar e apreender a ser adulto sem que ninguém jamais o tivesse ensinado o universo emocional que compõe a maturidade.

Enquanto é levado por tantas novidades o ex adolescente, agora “adulto” luta para superar o medo e se preocupa em como não decepcionar as pessoas que ama.

No fundo ele sabe que não está preparado, sabe que não está pronto para suprir as expectativas sociais implicadas na maioridade.

No meio do caos emocional, ele guarda bem lá no fundo a crença do quanto crescer é assustador e doloroso.

Muitos paralisam nesta etapa da vida e escondem até de si mesmo o pânico da transição para o ser adulto.

Existem aqueles que se dão bem, que passam pela transição sem grandes atropelos, isso é raro certamente.

A pergunta é: como conseguem essa façanha? Será que realmente transitam sem grandes atropelos, ou, escondem até de si mesmos o pânico que vivenciaram e em consequência disso, se tornam imaturos emocionais crônicos, daqueles que perdem o equilíbrio com grande facilidade, tiranizando a família e os subalternos.

Certo é, que a nossa sociedade está repleta de adultos imaturos, e o que eu posso dizer é que você, que está lendo esse texto, pode deixar de sofrer com esse dilema. Sou adulto e agora???

Garanto que: Você está apto a promover sua autorreeducação emocional, você é responsável pela sua reeducação, comece hoje, buscando a ajuda que for necessária, aposte na sua qualidade de vida emocional, seja responsável pela promoção do seu bem-estar íntimo. Você merece. Traga esclarecimento para sua vida, observe seus desequilíbrios e atue sobre eles, posicione-se, assuma as rédeas da sua formação emocional, pare de reagir como criança, como se não houvesse saída.

Muitos dizem: eu não consigo, quando vejo já era, é mais forte que eu.

Tudo mentira.

Esse comportamento é típico de consciências mimadas, ou seja, pessoas mimadas, que não querem ter trabalho de mudar e de se responsabilizar pelos seus atos.

Você quer? Você pode.

Se você não começar a sua reeducação, se você não dominar os seus instintos e reações, ninguém poderá te ajudar, só você tem esse poder.

Portanto comece, hoje, agora, já.

Você será mais feliz e poderá melhorar suas relações.

Todo mundo ganha.

Se quiser saber mais, entre em contato comigo.

Consciência Mimada

Pode ser novidade para muitos, pensar em nós como consciência, pois no dia-a-dia a gente geralmente não se percebe como inteligência ou como um ser apto, pronto, para gerir nossa vida e o universo do qual fazemos parte, interagimos e modificamos a todo momento. 

Consciência mimada é a pessoa habituada a receber benefícios, mordomias e ou privilégios nas relações interpessoais, visa fazer valer “seus direitos” mesmo quando em detrimento dos direitos alheios, geralmente reage com irritabilidade e ou arrogância quando é contrariada.

QUER TER A VONTADE SATISFEITA, NÃO ACEITA NÃO COMO RESPOSTA,  VENCE PELO CANSAÇO.

Cada consciência, ou seja, cada pessoa vive hoje o resultado de suas escolhas.

Se é novidade para você, se jamais pensou que você atrai as experiências que ocorrem na sua vida, este é um bom momento para você começar a refletir a respeito.

Pare. Tire um tempo, procure um local onde você terá algum tempo para refletir sem interrupção e procure relaxar, respire algumas vezes, afaste as preocupações, procure se sentir tranquilo física e emocionalmente, observe as partes do corpo que estão tensas e comande mentalmente o relaxamento, afaste-se de si mesmo, das preocupações, das tensões, dos pensamentos dominantes, deixe fluir a tranquilidade, a pacificação íntima, gaste um bom tempo assim, tranquilizando-se e pacificando-se, todo pensamento que vier observe-o sem se apegar, deixe que se vá, não dê continuidade, não se apegue a ele.

Após algum tempo se sentirá pacificado e tranquilo. Traga à mente as lembranças e reflexões sobre as dificuldades que te desequilibram, questione-se. É a primeira vez que passo por isso? Já aconteceram episódios semelhantes? Como eu recebi os outros episódios? Como atuei no passado? O que aprendi naqueles episódios? Quais as experiências que posso utilizar no presente? Se isso está se repetindo, o que deixei de aprender? O que posso aprender com essa experiência?

Tente analisar sem dramatizar, quando a sensação de pressão emocional surgir, faça o próprio auto-esclarecimento, questione-se.

Como me sinto? Que emoção é essa? Sinto medo, ou raiva, ou inveja de quê? Como posso suprir minhas necessidades para acolher essa emoção? Qual a minha responsabilidade nisso?

Crie perguntas que tenham relevância para você até que se dissolva a pressão e surja uma nova situação. Continue se questionando sem responder às questões.

Após algum tempo irá perceber que as respostas surgem do seu eu interior sem grandes dificuldades. Observe as respostas surgirem, e procure registra-las mentalmente.

No final, anote tudo o que sentiu, pensou e compreendeu. Após algumas práticas, terá dados suficiente para desenhar um perfil ou um diagnóstico sobre seu modo de funcionar, de sentir e de pensar. Começará a acessar respostas importantes que poderão ser muito úteis para as suas reciclagens. As respostas servirão de orientadores para as reciclagens que você deseja fazer.

Superar o hábito de reagir enquanto consciência mimada é uma tarefa árdua que requer vontade, bom senso, dedicação e auto-enfrentamento. Lidar com nossas tendências egoístas é possível e é responsabilidade pessoal. Sem nossa interferência consciente, jamais seremos livres dessas atitudes infantis, egoístas, machistas e arbitrárias.

Você pode, você consegue, basta começar, dê um passo de cada vez e a cada vitória estará mais perto de se tornar uma pessoa madura, parceira, altruísta e consequentemente feliz.

Não existe felicidade sem que dominemos nosso temperamento imaturo e desenfreado.

Se eu puder ser útil, me procure.

Desejo a você sucesso.

email – dirceiafm@hotmail.com

Xô, Depressão!

O que é depressão?

A palavra depressão provém do termo latim depressus, que significa “abatido” ou “aterrado”. Trata-se de um distúrbio emocional podendo traduzir-se num estado de abatimento e infelicidade, o qual pode ser transitório ou permanente.

Leia mais: Conceito de depressão – O que é, Definição e Significado http://conceito.de/depressao#ixzz4bQD8BrWb

Significado no dicionário. Depressão: Ato ou efeito de deprimir-se, distúrbio emocional.

Pode ser um choque tomar consciência de que deprimimos a nós mesmos. Pensar nisso me levou a refletir sobre os caminhos que trilhamos para nos deprimir.

É possível que o fato de não aceitarmos os acontecimentos do dia-a-dia ou as pessoas do jeito que são cause depressão, mas, seja qual for a causa inicial, quem permite que a depressão se instale somos nós.

Ela, assim como outras doenças, é uma consequência. Se não agimos no sentido de prover nosso bem-estar, as patologias se instalam.

Após a doença se instalar, ela causa distúrbios físicos e mentais que precisam ser tratados por psiquiatras ou outros profissionais.

No que se refere à pessoa que ainda consegue refletir sobre sua situação, é interessante optar por cuidar de si mesmo, pois o autoacolhimento nos permite ver além da turbulência interior.

Acolher a si mesmo seria aceitar, sem julgamentos pessoais, que está vivenciando pensamentos e sentimentos nocivos, desequilibrados, oscilação de humor, impaciência, sensação de angústia, dentre outras variações.

A questão é: muitos de nós, tem uma sensação de angústia existencial, pensa em se matar, odeia o mundo e a si mesmo, e se nós, não fizermos nada para modificar a situação, não pararmos para refletir, não procurarmos agir de maneira diferente; como poderemos esperar ou desejar que as coisas melhorem?

Como poderemos esperar que o sofrimento diminua? Como poderemos vislumbrar uma luz no final do túnel?

A segunda questão é: se não sabemos como agir; porquê evitamos buscar ajuda? Por que continuamos aceitando a pressão emocional?

A minha intenção não é julgar, mas trazer luz aos pontos obscuros, aos porquês, de nos mantermos paralisados, sem atitudes que nos resguardem, que nos fortaleçam, que nos ajudem na manutenção do nosso bem-estar.

A sensação que tenho é que aprendemos a esperar que a melhora ocorra sem que tenhamos que nos esforçar ao máximo.

A sensação que tenho é que não aprendemos que somos responsáveis pela manutenção do nosso bem-estar, pelo nosso amadurecimento, pelo nosso esclarecimento, não somos acostumados a questionar, a pesquisar, a buscar soluções.

Estamos adestrados e só esperar. Esperar que Deus nos ajude, esperar que alguém me ajude, esperar que as coisas se resolvam e assim por diante.

Alô!!!! Acorde!!!! Você é responsável por seu bem-estar.

É óbvio que nos faltou educação emocional, que muitas de nossas crenças e valores estão equivocados, mas, o motivo pelo qual continuamos agindo de maneira imatura após a adultidade precisa ser discutido, precisa ser pensado, precisa ser colocado em evidência, só assim, aprenderemos a cuidar de nós mesmos, a nos amadurecer e a criarmos bem-estar para nós mesmos.

Quer saber mais? Converse comigo.

Sucesso e prosperidade.

Relacionamentos Saudáveis

É interessante entender o significado de relacionamento, para poder assim, quem sabe, refletir e atuar a fim de melhorar nossos próprios relacionamentos.

Relacionamento significa: comunhão, envolver-se com alguém ao ponto de compartilhar experiências, é aprender com o outro.

Sinceramente, não posso dizer que foi fácil para mim, aprender a me relacionar de maneira mais positiva, ou melhor dizendo, menos prejudicial para ambos.

Foi difícil me permitir um envolvimento que chegasse ao ponto de abrir mão de valores egoístas e mesquinhos. É natural do ser humano querer ter razão, querer ser aceito, ser valorizado, porém o preço que pagamos por isso, é muito caro.

Ter razão pode parecer lógico e de direito, podemos querer que o outro reconheça que está errado, mas, se pensarmos na relação a longo prazo, certamente entenderemos que não vale a pena magoar o outro simplesmente porque queremos ter razão.

Querer ter razão porque o outro erra, porque é desaforo, ou seja por qualquer razão é infantilismo. Isso é uma picuinha. Uma chatice, uma questão de ego e totalmente desnecessário.

O relacionamento é muito mais do que duas pessoas competindo entre si, é muito mais do que a satisfação de nossos desejos primários.

Compreender isso e agir coerentemente com esse entendimento demonstra nosso nível de maturidade na relação.

Como andam as suas relações, quais são as guerrinhas que você mantém com irmãos, amigos, colegas de trabalho e parceiros. Porquê isso é tão valioso para você? Se você perder a razão o que pode acontecer?

É bom pensar sobre isso. Suas relações não irão melhorar sem a sua ajuda.

Dirceia Freitas

Valorize

Valorize o que realmente tem valor, assuma suas responsabilidades.

É comum em nossa cultura a formação de pessoas adultas com valores infantis. Homens e mulheres que ignoram regras básicas de convivência e de sobrevivência.

Precisamos ampliar nosso conjunto de valores pessoais. Precisamos usar nossa capacidade de ver além. Além das aparências, além das conveniências, além dos ganhos pessoais. Precisamos assumir maiores responsabilidades por nosso bem estar.

Entender que, desde que aprendemos a utilizar as pernas, os pés e as mãos, somos capazes de guardar as coisas que usamos, somos capazes de suprir necessidades básicas e principalmente podemos lavar nossas peças íntimas, lavar nossos pratos, se acabou a comida da panela posso e devo deixa-la limpa, não é obrigação da mulher, da mãe ou da empregada, é obrigação de cada um de nós.

É uma regra de convivência básica pois vivemos em comunidade, se você se alimentou é porque alguém plantou, alguém colheu, alguém transportou, alguém comprou, alguém higienizou, cozinhou e serviu. O mínimo que podemos fazer em agradecimento é cooperar.

Não somos reis, rainhas ou princesas e príncipes, somos seres em evolução, somos seres com responsabilidades, com capacidades múltiplas, mas nos tornamos seres pela metade, acreditando que precisamos de alguém para nos servir, para nos amar, para nos dar e proporcionar coisas. Essa é a ilusão que vivemos afim de nos sentirmos inteiros e “verdadeiramente felizes”.

Sofrer por antecipação

Tenho vontade de rir quando me lembro de como o hábito de sofrer por antecipação foi empecilho para meu amadurecimento durante muitos anos. Este modo de funcionar está diretamente ligado à falta de domínio dos pensamentos. Quando não atentamos para a saúde dos nossos pensamentos, o sofrimento é garantido. Mais de 90% da população mundial não domina seus pensamentos e consequentemente vive em conflito íntimo. Diversos estudos comprovam que cada pensamento ativa uma emoção, se pensar numa situação agradável as emoções serão agradáveis e do contrário também acessa emoções desagradáveis. Estes acessos descontrolados acontecem milhares de vezes por dia, e nós vivenciamos as consequências desses acessos constantes de diversas formas, desde pequenas variações de humor até doenças e desequilíbrios maiores semelhantes à depressão e à síndrome de pânico. Se você começar a exercitar a auto-observação, ou seja, observar atentamente seus pensamentos e sentimentos, e registra-los por algum tempo você será capaz de entender qual o padrão dominante de seus pensamentos, são mais positivos ou mais negativos?

Este exercício é muito esclarecedor, para alcançar êxito nessa tarefa é necessário se posicionar de maneira desdramatizada, livre de julgamentos negativos, numa postura de espectador de si mesmo, isento de opiniões, com interessado em conhecer os fatos para coletar dados. De posse dos dados do modo de funcionar pessoal, deve-se analisar profundamente os fatos e dados a fim de desenhar o modo de funcionar pessoal. O melhor posicionamento pessoal é de autoacolhimento (acolher a si mesmo, compreender que esse modo de funcionar
é reativo, porém pode ser modificado). Após a fase de aceitação, é hora de pensar em estratégias para aprender a dominar os pensamentos, para aprender a acolher as emoções reativas, aprendendo a promover
o autoequilibrio.

Para saber mais sobre autopesquisa: http://parasinapse.blogspot.com.br/2012/10/autopesquisa.html

Muitas pessoas com as quais convivo, me falam das dificuldades que enfrentam para tomar atitudes devido ao hábito de pensar primeiro nas possibilidades negativas ou que dificultam a execução da tarefa. Diante desse modo de funcionar, sentem-se desanimados e abatidos antes de iniciarem a luta por determinado objetivo. Para mudar esse vício comportamental, será preciso sair do funcionamento automático, para isso, é necessário elaborar um plano de ação.

Observar, conscientizar-se e registrar os próprios pensamentos

1- Aceitar sem cobranças íntimas que funciona assim, mas pode melhorar.

2 – Analisar os dados e fatos registrados a fim de elaborar um planejamento para quebrar o hábito de funcionamento viciado.

3 – Enumerar estratégias para um novo funcionamento.

4 -Iniciar os passos planejados, ciente de que à cada queda deverá ocorrer uma nova tentativa, até que consiga implantar a nova estratégia.

5 – Continuar os registros a fim de obter dados para fazer os ajustes necessários na medida em que o planejamento necessite.

Exemplo pessoal:

Quando me conscientizei da necessidade de dominar meus pensamentos a fim de promover meu bem-estar íntimo, tive muita dificuldade porque não tinha conhecimento para elaborar essa mudança de forma organizada. Em 1983 eu estive nos Estados Unidos e passei alguns dias na casa de um amigo que não falava nada de português e para facilitar as coisas para ele, colamos pequenos pedaços de papel nos objetos com os nomes em português. Então tinha nome na cadeira, na mesa, no tomate, no telefone, no fogão e assim por diante. Quando voltei ao Brasil e precisei de encontrar estratégia para dominar meus pensamentos, lembrei-me dos pequenos bilhetes colados nos objetos e optei por utilizar o mesmo método. Comecei colando frases em diversos lugares da casa, queria que esses bilhetes funcionassem como âncora. No momento em que visse um bilhete eu tomaria consciência dos meus pensamentos e mudaria para um pensamento positivo. As frases eram do tipo:

-Posso modificar meus pensamentos para melhor

-Estou feliz agora que estou atenta aos meus pensamentos

-Melhoro meus sentimentos a cada dia.

-Quanto mais observo meus pensamentos mais posso atuar sobre eles

-Estou melhor a cada dia

-Tudo que acontece pode ser elaborado positivamente

-Tudo tem solução, nada é para sempre

-Posso ser feliz, só depende de mim

-Eu escolho dominar meus pensamentos

-Sou, repleta de paz e harmonia

Inicialmente, foi difícil, pois percebi que o nível de pensamentos e sentimentos eram bastante instintivos.

Um dia eu estava lavando algumas peças de roupas do meu companheiro e havia uma frase bem em frente ao tanque com os dizeres: Estou tão feliz agora que domino meus pensamentos.

Quando me dei conta do que eu estava pensando, entendi que eu precisava me esforçar mais dominar meus pensamentos e sentimentos. Enquanto lavada a roupa eu pensava na insatisfação, na desconfiança e em todo o estresse do relacionamento, enquanto vivenciava a mágoa e o ressentimento.

Eu estava pensando mal do meu companheiro enquanto lavava a roupa dele. Comecei a rir internamente e pensei: Se isso não é macumba o que é então? Kkkk

Desde então contei essa história muitas vezes. De acordo com alguns estudiosos, nossos pensamentos e sentimentos não energia, portanto eu estava colocando energia desequilibrada na roupa dele.

Isso é muito sério. Somos responsáveis por todos os nossos atos, muitas dificuldades que ocorrem em nossas vidas são consequências de atos como esse, pensar mal das pessoas, mesmo que o façamos de maneira inconsciente, ainda assim somos responsáveis. É questão de vibração, cada um de nós vibra em determinada frequência, e os semelhantes se atraem. Se penso mal dos outros, tenho afinidade com pessoas que também pensam mal dos outros. Se desejo vingança é a este grupo que pertenço por afinidade, se sou egoísta, só penso e quero as coisas visando me dar bem, levar vantagem, é a esse grupo que pertenço e assim por diante. Quando trabalhamos para nos melhorar, para amadurecer nossa forma de entender as coisas e melhoramos nossas atitudes, alteramos nossa frequência vibratória, e consequentemente afinizaremos com um grupo com melhor frequência vibratória.

Paradigma

Escrevia páginas e mais páginas sobre minhas dores internas, quando na realidade estava em busca de alivio para minha alma.

Só com o passar dos anos e com as experiências vividas descobri que as dores internas sinalizam o nível de egoismo com que nos manifestamos, ou seja, quando percebemos qualquer desconforto íntimo, como ansiedade, angústia ou medo, isto pode ser um indicador de que uma parte de nós precisa de atenção, precisa ser curada, precisa de nova elaboração de ideias.

Quanto maiores as mágoas, as revoltas, o ciúme, a inveja, o desejo sexual desenfreado, ou seja, quanto mais angustiados somos, mais egóica é nossa manifestação. Ainda não sabemos manter postura acolhedora, empática e assistencial, ainda não aprendemos a olhar para o outro como oportunidade de aprendizado e de crescimento.

Compreendi que analisava os acontecimentos, as experiências, os fatos e as atitudes dos outros, a partir do meu modo de entender a vida e que o meu referencial na maioria das vezes era o meu bem estar. Aprendi que meu entendimento era parcial e limitado devido aos parâmetros pelos quais eu avaliava e assimilava os acontecimentos, eu entendia o mundo numa inflexibilidade tremenda, ou certo ou errado, ou bom ou ruim, ou a favor ou contra, ou junto ou separado.

Foi aí que comecei a estudar sobre paradigmas, sistemas de crenças e valores pessoais herdados e aprendidos.

Quer saber mais? Me escreva.

Os benefícios de ajudar as pessoas

Muitas vezes me senti revoltada, injustiçada e preterida pelas pessoas.

Muitas vezes senti raiva, despeito e medo das responsabilidades.

Muitas vezes cometi erros e fui desleal, porém a minha vida só começou a melhorar  quando eu descobri que quanto mais eu me posiciono agradecida e aberta para as pessoas, mais feliz, realizada e motivada me sinto.

No começo ajudava o outro por obrigação, depois comecei a ajudar porque não me custava nada. Com o tempo descobri que quanto mais ajudo as pessoas mais feliz me sinto e quanto mais feliz estou mais quero ajudar para demonstrar gratidão.

Lidando com a realidade

É comum em nossa maneira de funcionar perdermos o equilíbrio, principalmente diante de pressões emocionais mais ostensivas.

Lidar com a realidade significa parar de justificar os próprios erros, significa promover o autoequilibrio diante de momentos de tensão, significa atuar com isenção e ética diante de manipulações e arbitrariedades, significa posicionar-se de forma madura em momentos de necessidade, significa também entender que não somos juízes e nem exemplos de perfeição para defendermos o moralismo apontando os erros dos outros.

Com muito esforço, aprendi a aumentar em mim, a capacidade de suportar a pressão emocional e manter a serenidade em momentos turbulentos. Várias ferramentas foram úteis para esse aprendizado, alguns livros, algumas terapias, mas o principal ainda é a capacidade adquirida de ser amiga de mim mesmo. Essa capacidade se sustenta pelo uso da técnica da autoamizade.

Quanto mais uso fazemos dessa técnica mais ampliamos o conhecimento de nós mesmos e mais conseguimos reciclar atitudes, pensamentos e sentimentos.