Discernimento

Você tem discernimento?

Definição. Capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado, capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino.

O Autodiscernimento, é a capacidade de ter discernimento, de refletir e decidir por comportamentos e ações maduras, é uma ferramenta poderosa que pode alavancar qualquer pessoa rumo às suas maiores aspirações.

Quando temos baixa resistência em momentos de pressão emocional é comum perder o discernimento.
Por exemplo: Há 4 anos mais ou menos, ouvi gritos na rua e me deparei com duas meninas dando uma surra na minha vizinha. Na verdade, eram 3 adolescentes. Fiz o que pude para separar a briga e no final soube que minha vizinha estava “ficando” com o namorado de uma das meninas, por isso elas se uniram para dar uma “lição” nela.

Muitos irão concordar, outros discordarão, mas o que quero avaliar aqui é o funcionamento íntimo da pessoa que, diante da pressão emocional, perde temporariamente ou não a capacidade de refletir, de pensar, de avaliar a consequência de suas ações.

A pessoa entra numa cadeia de pensamentos e sentimentos que a leva a um comportamento no mínimo destemperado, irrefletido. E no caso desse exemplo, o pior é que a garota “traída encontrou uma parceira sem discernimento tanto quanto ela, que acabou topando a empreitada.

A maneira como funcionamos diante de pressões, de notícias de impacto, de pessoas emocionalmente desestabilizadas, fala muito sobre o nosso funcionamento íntimo.

Não estou julgando se está certo ou errado. O ponto importante para mim, é que somos seres inteligentes, com inúmeras capacidades que não usamos e não buscamos desenvolver.

Devido a isso andamos pela vida como aleijados, pois nossa personalidade está funcionando em nível de deficiência e sabe porquê? Por ignorância, porque não aprendemos a nos enxergar como seres em progresso. Não aprendemos a atuar como a pessoa responsável pelo nosso desenvolvimento.

Aprendemos a esperar. Esperar que as coisas melhorem, esperar pelo reconhecimento alheio, esperar pelas oportunidades, esperar até o final do ano, esperar até os filhos crescerem, esperar que algo mude a nossa realidade para melhor, sustentamos situações insustentáveis por anos a fio.

Precisamos começar a refletir, precisamos atuar com discernimento.

Na realidade, você é a pessoa que irá tornar a sua vida melhor, e se você não atuar para que isso ocorra, então, você viverá na esperança. Você estará contando com a sorte.

Não existe vitória sem investimento pessoal. Existem pessoas que buscam a realização, com determinação, fazem acontecer o seu futuro brilhante. Toda pessoa é capaz de mudar a sua situação para melhor.

Quando digo investimento pessoal, me refiro, a planejamento, determinação, sair da zona de conforto, abrir mão dos momentos com a galera todo final de semana, de dormir até tarde nas folgas. Falo de aproveitar o tempo, de otimizar o seu dia, falo de revolução na sua forma de ver e gerir sua vida. Falo de sair da frente da televisão, de parar com os jogos de computador ou celular, falo de dar um tempo nas redes sociais. Falo de desenvolver as capacidades necessárias para bancar a empreitada de obter sucesso e sair da miséria.

Capacidades como autoestima, autoconfiança, vontade decidida, reeducação das emoções, desenvolver a atenção e concentração necessárias para alcançar os objetivos.

O autodiscernimento é crucial para essa empreitada evolutiva.

Para isso é necessário buscar todo o tipo de ajuda, precisaremos trocar companhias ruins por companhias que valham a pena, buscar grupos que alavanquem o nosso crescimento, precisaremos valorizar nosso tempo e principalmente aprender a refletir sobre as coisas, tendo sempre em mente onde estamos e onde pretendemos chegar.

 

Busca Pessoal

Muitas vezes buscamos nos conhecer a fundo, chegamos até a entender nosso funcionamento, detectamos as prioridades de reciclagem na nossa personalidade, mas não sabemos como fazer esta modificação.
Estamos num momento em que se fala muito em mudanças éticas, evolução, diversidade, dentre outros. Mas nenhuma destas atitudes, comportamentos ou ideias são fáceis de serem implantadas. Mas podem ser aprendidos, pela reeducação pessoal e por mudanças de hábitos.

E esta é a nossa proposta de trabalho, facilitar as reciclagens, ou seja, as mudanças que você pretende realizar. Entendemos que cada ser humano é diferente, tem sua individualidade e precisa de metodologia específica para alcançar os pontos chave na promoção do próprio aprendizado e consequentes reciclagens, portanto, apresentamos diversas ferramentas para o gerenciamento pessoal, visando o autoamadurecimento em diversos campos das nossas manifestações.

Não temos a pretensão de solucionar problemas alheios, ou passar uma fórmula mágica para as mudanças e reciclagens. É importante esclarecer que mudanças requerem esforços, como: vontade, organização, disciplina, interesse, continuidade, planejamento etc., podemos sim, na qualidade de parceiros, colaborar e facilitar seu desenvolvimento reeducativo. Mas só você pode realizar as reciclagens necessárias.

1º passo
Para iniciarmos um trabalho de busca pessoal, o primeiro passo é delimitar que tipo de traço da nossa personalidade queremos modificar, para tanto vamos refletir profundamente para escolher esse traço.

É importante que iniciemos um trabalho de autoobservação, é aqui que iniciamos a prática da técnica da Autoamizade (descrita nesse site). Autoobservação implica em ficar atento aos sentimentos, pensamentos e comportamentos que você tenha, observe de maneira isenta, por algum tempo. Observe-se sem pudores, sem melindres, sem julgamentos, procure observar-se com interesse, a fim de compreender a fundo o teor dos seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Lembre-se que você não é isento de pensamentos, sentimentos e comportamentos condenáveis, todos nós humanos, temos pensamentos, sentimentos e comportamentos que às vezes gostaríamos de esconder. Porém eles fazem parte da nossa programação de funcionamento, a forma como respondemos ou reagimos diante dos acontecimentos, são parte do nosso kit de sobreviventes e nosso objetivo aqui é modifica-los. Procure desdramatizar, evite alimentar a culpa ou se cobrar posturas melhores, apenas aceite que por enquanto essa é a forma como você está funcionando. Para chegarmos a modificar-nos de fato, primeiramente é necessário compreender e aceitar como somos hoje.

Comece a praticar, registre em um caderno, num computador ou no bloco de notas do celular, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Registre inclusive os pensamentos e sentimentos de culpa e cobranças se houverem bem como os comportamentos destrutivos que possam surgir, como voltar-se para os vícios, agressões verbais ou comportamentos semelhantes.

Fale comigo: dirceiafm@hotmail.com

Sinto medo, sinto raiva, sinto inveja

SINTO MEDO, SINTO RAIVA, SINTO INVEJA

Essas são emoções naturais do ser humano, não há nenhum problema em senti-las. Reconhecer e aceitar em nós essas emoções é fundamental, pois apenas quando somos capazes de reconhece-las, nos tornamos aptos para criar e elaborar novas estratégias de comportamento.

Através de novas atitudes e novos posicionamentos no momento em que sentimos essas emoções, podemos assimilar novos aprendizados. Aos poucos vamos nos tornando mais fortes e mais confiantes. Vamos testando novas abordagens e transformando o estado de reatividade em capacitação e maturidade.

Qualificação Pessoal

QUALIFICAÇÃO PESSOAL

Você tem todos os atributos para se especializar no conhecimento de si mesmo. Você é a pessoa mais próxima de você, que mais te conhece, você pode reconhecer suas qualidades, você é a pessoa que retém o maior número de informações sobre você, que esteve presente em todas as situações de sua vida, que pode reconhecer suas intenções, que pode esclarecer as suas necessidades.

Portanto, saia da mesmice e comece a elaborar planos, estratégias e objetivos para transformar sua queda em ascensão. Use todo seu conhecimento, todas as informações, todas as ferramentas, todos os seus amigos, parentes e aqueles que não se dão com você. Tudo e todos podem ser úteis para sua ascensão.

Cada um tem algo a lhe ensinar. Aprenda a lição do momento, quanto antes o fizer mais depressa sairá dessa.

Ninguém me dá ouvidos

NINGUÉM ME DÁ OUVIDOS

Precisamos ter informações, experiências e objetivos claros.

As pessoas escutam quando temos argumentos coerentes baseados em informações claras. As pessoas não ouvem quando entramos na senda dos achismos e da imposição de ideias.

Muitas vezes o que temos a dizer não é fácil de ser ouvido, portanto precisamos ser estrategistas, aprender a comunicar coisas difíceis de maneira dócil, nos colocando no lugar do outro, encontrando palavras de fácil entendimento, observando as mínimas reações do outro para percebermos a dosagem da informação a ser passada.

Respeitar o limite do outro é uma forma de ajuda-lo a se manter aberto. Ao ultrapassar o limite do outro, ele se fecha e o diálogo perde a eficácia.

Atente para suas necessidades

ATENTE PARA SUAS PRÓPRIAS NECESSIDADES!
ESTEJA SEMPRE DISPONÍVEL PARA VOCÊ.

Você não é assim, você está assim.

Atue sobre seus desejos, suas necessidades e tendências.

Use a vontade, quando você quer algo de verdade, nada te segura.

Portanto, saia do automático e crie oportunidades, estratégias, possibilidades.

Construa o passo a passo rumo ao seu objetivo.

Tenha em mente apenas que: seus objetivos devem respeitar o livre arbítrio, o tempo de amadurecimento e o espaço do outro.

Traços de Imaturidade

Não tenho a pretensão de enumerar aqui todos os traços que demonstram imaturidade, porém existem aqueles que são mais comuns, aqueles que aparecem no dia a dia, nas relações pessoais. Jamais me casei, mas morei junto algumas vezes, aprendi muito nessas relações, foram experiências boas e experiências más.

Porém o principal para mim nessas relações foram os aprendizados, o parâmetro que obtive para as análises pessoais. Poder comparar quem eu era quando entrei na relação, como me comportei durante e quem me tornei após a relação, me possibilitou fazer escolhas mais lúcidas para os próximos relacionamentos. No início saía das relações muito magoada, ressentida, mal-amada e rancorosa.

Mesmo sentindo-me em estado tão negativo, não fazia parte dos meus valores a vingança ou o desejar mal ao outro, por isso o conflito se mantinha. Eu não sabia lidar com as emoções tóxicas oriundas da relação e não lidar com elas me impedia de liberá-las. A não liberação dessas emoções me manteve adoecida por muito tempo. Sei que me mantinha adoecida porque ao iniciar outra relação, surgiam os medos, as desconfianças e eu me relacionava a partir da autodefesa, isto é, estava sempre com um pé atrás esperando a desilusão (processo inconsciente). Minha manifestação era ciumenta, dominadora, manipuladora e isso causava grandes transtornos nas relações, pois o medo é mal conselheiro, ele nos paralisa quando não aprendemos a ir em frente apesar dele.

Vivia vitimada, com medo de perder, medo de sofrer, medo de ficar só, medo de ser preterida, explorada, enganada, abandonada, de não ser boa o bastante. Tudo isso me assombrava e sustentava o meu jeito de ser. Eram tantos medos que me mantinha submersa, enfraquecida, sem forças para realizar mudanças importantes. Me sentia insatisfeita comigo mesma, percebia que estava próxima de uma encruzilhada, que precisava fazer mudanças no meu funcionamento, caso contrário ficaria louca. Não havia nada que eu temesse mais do que a loucura. Não suportava mais a pressão interna com tantos conflitos.

Sofria por baixa autoestima, me sentia fracassada, pensava que talvez fosse melhor ter relacionamentos que me diminuíssem, onde me sentia humilhada e rejeitada do que continuar vivenciando aqueles conflitos internos. Porém algo bem dentro de mim sabia que eu precisava crescer, modificar-me, aprender a ir em frente com minhas próprias pernas. Algo me impulsionava para a superação.

Fazia terapias sempre que sentia necessidade, mas apesar de me fazerem bem, não me abastecia de forças para agir, para tomar atitudes diferentes, para assumir responsabilidades para as mudanças necessárias. Para muitos, esse comportamento é incompreensível. Como a pessoa pode se manter na mesmice se sofre tantos conflitos? É algo realmente difícil de entender. Atualmente aprendi a utilizar minhas emoções como o leme de um navio. Posso guiar-me suavemente rumo ao equilíbrio, porém naquela época, realmente minha personalidade era frágil, imatura e ao mesmo tempo inflexível.

Em resumo, só você pode segurar o leme de sua manifestação, só você pode iniciar as reciclagens pessoais necessárias ao seu amadurecimento. Comece fazendo uma análise desdramatizada, olhe para você como um investigador, como alguém que precisa entender o seu modo de agir, de pensar e de sentir. Alguém isento de críticas negativas, de julgamentos e de cobranças, alguém que precisa muito te entender e te conhecer a fundo, para ajuda-lo (a) de maneira adequada.

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Drogas

O que sei sobre drogas descobri após os 45 anos, quando descobri que meu filho se drogava. Recebi a notícia através de uma carta que ele mesmo enviou-me.

É incrível como as mães podem se sentir culpadas e incompetentes num momento como esse. Só não assentei pra chorar porque havia muito tempo que eu aprendera que isso é perda de tempo. Confesso que me senti sem chão, mas como é de costume, decidi ler e me informar a respeito a fim de pensar em estratégias para sair dessa.

Foi o inicio de uma grande caminhada, que está em andamento até os dias de hoje, pois o envolvimento com drogas tem grandes consequências a começar pelo núcleo de amizades que se formam com vínculos emocionais difíceis de serem quebrados ou afroxados. Os companheiros de drogas criam laços complexos, que só com muita aceitação podemos criar espaço para liberar nosso filho. Não há liberação compulsória, é uma ilusão acreditarmos que iremos internar nosso filho e que no futuro ele estará livre desse “problema”.

O “problema” é um pacote, que inclui amigos, inimigos, interesseiros, estigma social, cerco policial e muitas outras variáveis. Sentir-se vítima injustiçada apenas atrasa o trabalho a ser feito. A pessoa que se afeiçoa às drogas, é uma personalidade frágilizada em sua autoestima, em sua autoconfiança, acredita que precisa de uma muleta para suportar a pressão emocional da vida. O fragilizado vivencia as experiências da vida a partir de uma visão de falta de força íntima, sente-se incapaz de susportar os revezes naturais da vida.

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Conflitos Internos

Por muitos anos vivia entre muitos conflitos internos, ora por amar demais, ora por não me sentir amada, ora por sentir-me sem sorte, ora por acreditar não possuir forças para suportar tantos problemas.

Várias vezes pensei em me matar, porém sempre optava pela autopreservação, eu tinha medo um enorme medo de sentir dor e por isso escolhia não atentar contra minha vida. Depois aprendi que existe vida após a morte e então o suicídio perdeu a razão de ser.

Mas parece que ele continuou rondando minha existência pois na minha história de vida ele ainda está presente, um pouco diferente, menos evidente, porém tão letal quanto. Existem alguns hábitos que evidenciam o suicídio lento, aquele que é aceito socialmente, a exemplo da má alimentação e da bebida alcoólica. Existem ainda os esportes radicais, a direção agressiva, dentre outros.

Porém no fundo, todos os adeptos desses hábitos são suicidas em potencial. Muitas vezes não se conscientizam de que colocam sua vida em risco e se esquecem que para morrer basta encontrar a oportunidade.

A vida humana é de uma fragilidade imensa porém o ego nos leva a distanciar da realidade e assim, corremos riscos desnecessários frequentemente.