Penso que todos nós vivemos algum tipo de ilusão, mas a ilusão a que me refiro tem a ver com a desinformação.
Quais as ilusões que já podemos abrir mão? Quais os mitos e crendices que podemos trocar por valores pessoais e experiências novas? Quais preconceitos e conceitos herdei da vida e preciso questionar? Quais as superstições que eu tenho? Quais os medos? Quais os rancores?
Quando uma pessoa, “adulta”, que se sustenta e às vezes sustenta até outras pessoas, é responsável com horários com a vida profissional, age de maneiras como:
-Perder a cabeça;
-Dar ouvidos às fofocas;
-Partir para agressão física ou verbal;
-Mentir para não assumir responsabilidades;
-Explorar as pessoas para não lavar, passar, etc…
-Mudar de temperamento inesperadamente;
-Descontar a raiva nos outros ou nos objetos;
-Manipular as pessoas e situações;
-Descumprir combinados;
-Chantagens emocionais;
-Acreditar em macumba e olho gordo;
-Desrespeito às pessoas e animais.
Quando essa incoerência ocorre, podemos estar diante de uma consciência mimada e imatura emocionalmente, que não lida com a realidade, uma personalidade que se ilude para sobreviver à pressão emocional, que se deixa levar pelo que sente e não aprendeu a lidar com a pressão que esses sentimentos nos trazem.
Talvez seja um assunto meio difícil de digerir, pois, conhecer mais sobre esse assunto implicará em novas informações para nosso intelecto e adquirir informações gera desconforto.
Quando ignoramos que jogarmos lixo nas ruas entope os bueiros e causa alagamento, morte e destruição, conseguimos jogar o lixo nas ruas e dormir em paz, porém a partir do momento que temos a informação e que compreendemos as consequências de jogar o lixo nas ruas, certamente iremos pensar antes de fazer, podendo inclusive, mudar de atitudes e futuramente esclarecer outras pessoas a respeito disso.
O mesmo ocorre com a questão emocional, quando desconhecemos a possibilidade e responsabilidade de gerir e dominar nossas explosões emocionais, podemos agredir as pessoas ou descontar nossas frustrações em cima delas e mesmo assim dormir relativamente sossegados.
Porém, a partir do momento que compreendemos que podemos e devemos trabalhar no sentido de dominar, amadurecer e utilizar as emoções de maneira saudável, torna-se impossível destratar outras pessoas e dormir em paz, sem questionarmos a respeito da atitude errada que tivemos.
Eu confio na humanidade, confio que na grande maioria somos pessoas boas. Pessoas que agem destemperadamente por não saber como fazer diferente. Isso não justifica nosso erro eternamente, haverá consequências e a partir delas, aprenderemos a agir diferente.
Se assim é, por que não utilizarmos nossa inteligência, nossa capacidade reflexiva, as oportunidades de nos informar e criar um futuro menos doloroso, menos complicado e conflituoso?
Na realidade fomos desenformados durante milênios, fomos enrolados e ludibriados, porém agora só depende de nós. Basta começar.
Se não somos capazes de fazer sozinhos, podemos procurar ajuda. Existem milhares de terapias, técnicas, livros e pessoas disponíveis e acessíveis.
Eu vim de um meio muito religioso, acreditava que para me modificar eu precisava ser “santa”, precisava abrir mão de todos os vícios, de todos os meus defeitos antes de ser uma boa pessoa e essa crença me mantinha na mesmice.
Errava porque não sabia fazer diferente e não me esforçava para fazer diferente porque eu sabia que era cheia de defeitos. Esse círculo vicioso só foi quebrado quando decidi dar o primeiro passo.
Descobri que mudar, não é tão difícil assim e que quando mudamos nossas atitudes, nossa maneira de ver e entender as coisas, crescemos em autoconfiança e autoestima.
É impossível sair dos conflitos internos, da culpa e da autodesvalorização, sem que atitudes sejam mudadas.
Desperte a si mesmo, busque refletir sobre as possibilidades de mudanças em seu comportamento. Vá em frente. Seja feliz agora.
Se eu puder ser útil, fale comigo. Deixe uma mensagem.
Dyrceia Freithas 28/02/2018